sábado, 6 de junho de 2009

TECNOLOGIA NO ÂMBITO ESCOLAR

A tecnologia no âmbito escolar
Marineide Moraes Santos
----
Mesmo com as diferenças econômicas e sociais, as tecnologias têm desempenhado importante papel na vida social. Por exemplo, temos as redes de televisão que impetram multidão de pessoas levando a estas informações diversas.
Quaisquer que sejam seus métodos, a inserção da tecnologia implica mudanças nos aspectos sociais, políticos e culturais alem de inculcar uma nova ideologia e mudanças de valores na sociedade, por isso é importante que o indivíduo não seja passivo às informações que elas trazem e exerça sua atitude crítica, questionando essas informações de modo a formar opiniões que mostre a sua identidade.
O professor é um facilitador da aprendizagem, e como tal precisa buscar novas formas para que esta aconteça de forma dinâmica e envolvente saindo da rotina de sala de aula. A tecnologia é um desses meios eficazes para que isso aconteça. Para que o professor tenha êxito em sala de aula com o uso das tecnologias precisa antes verificar que atividades podem ser feitas, de modo que os alunos compreendam o que e para quer está fazendo.
O uso da tecnologia na sala de aula não está apenas na sua aplicabilidade, e sim na intenção que esta ação pedagógica implica para a aprendizagem do aluno, entretanto para que o professor a utilize precisa antes saber usá-la, a fim de incorporar essas atividades com objetivo bem definidos e não apenas encaixar de forma aleatória.
----
“a educação não se reduz à técnica, mas não se faz educação sem ela, utilizar computadores na educação, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade crítica e criativa de nossos meninos e meninas. Depende de quem o usa, a favor de que e de quem, e para quê. O homem concreto deve se instrumentalizar com os recursos da ciência e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua humanização e de sua libertação.” (FREIRE, 2001, p. 98)
---
Muitas escolas dispõem de grande parte desses recursos e essa prática precisa estar inserida no Projeto Político Pedagógico, entretanto muitos profissionais da educação ainda não estão preparados para essa prática. A escola precisa de um técnico que oriente quanto ao uso desses equipamentos, que dê suporte ao professor que ainda não foi capacitado para tal.
Acredito que o primeiro passo para contribuir com a inserção das novas tecnologias de informação e comunicação na sala de aula constitui em a comunidade escolar procurar rever seu Projeto Político Pedagógico fazendo introduzir nele, ações que levem à utilização e capacitação dos profissionais de educação para o uso dessas tecnologias na sala de aula.
---
FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.


sexta-feira, 5 de junho de 2009

A utilização de softwares educacionais na sala de aula

A utilização de softwares educacionais na sala de aula
Marineide Moraes Santos

Dentro do campo da Informática podemos encontrar exemplos de softwares, para várias áreas específicas, que podem ser usados no ambiente da sala de aula de modo a auxiliar na aprendizagem.

Entretanto, a escolha desses softwares não deve ser feita de forma aleatória, apenas como o objetivo de ludicidade, mas sim, tendo como principal foco, os objetivos curriculares que se pretendem alcançar, atendendo ao contexto educacional em que a escola se encontra inserida.

"A utilização do computador em Educação só faz sentido na medida em que os professores o conceberem como uma ferramenta de auxílio as suas atividades didático-pedagógicas, como instrumento de planejamento e realização de projetos interdisciplinares, como elemento que motiva e ao mesmo tempo desafia o surgimento de novas práticas pedagógicas, tornando o processo ensino-aprendizagem uma atividade inovadora, dinâmica, participativa e interativa". (TEIXEIRA & BRANDÃO, 2003, p.1)

Outro ponto importante é a necessidade de o professor conhecer bem o software que vai ser utilizado, pois assim como qualquer outro software, os educacionais possuem também limitações que precisam estar claras antes de ser apresentadas em sala de aula.

REFERÊNCIA:

TEIXEIRA, Adriano Canabarro; BRANDÃO, Edemilson Jorge Ramos. Software educacional: o difícil começo. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/fev2003/artigos/adriano_software.pdf Acesso em 31 jan 2009.

USANDO A CALCULADORA


As funções trigonométricas em muitas calculadoras, são trabalhadas diretamente com teclas específicas. Por exemplo: sen 30°. Digita-se a medida do ângulo, no caso 30º, e aciona-se a tecla sin; o resultado será imediato: 0,5. Podemos então traçar o esquema:
____
Medida do ângulo _+ _Tecla da função trigonométrica desejada
________
Porém, certas marcas de calculadoras científicas requerem algumas informações prévias, como definição de como os ângulos serão introduzidos no cálulo, se em graus, radianos ou grados. Para tanto, existe a trcla Mode, até que a unidade apareça no visor. Para agilizar as operações, muitas calculadoras dão o formato automaticamente em gaus.
Calculadoras que apresentam a tecla DMS permitem a conversão em graus de ângulos expressos em graus, minutos e segundos.
A função inversa, INV DMS, permite a transformação em sentido oposto.
Vale lembrar que nas calculadoras científicas as funções trigonométricas seno, cosseno e tangente são indicadas, respectivamente, pelas teclas sin, cos e tan.
--------
Acompanhe alguns usos.
-------------
1. Converter 33°21' 32" em graus.
-------
Teclado _________Visor
33.2132 _________33.2132
DMS ---------------------33.35888888
----------------
2. Determine o seno de 66°.
-------
Teclado __________Visor
66 _______________66
sin _______________0,9135454576
----------
3. Ache o cosseno de 1 rad.
Selecionar a unidade em RAD.
-----------
Teclado ___________Visor
1 _________________1
cos_______________ 0,5403023058
----------
4. Determinar a tangente de 15°21'.
Selecionar a unidade angular em DEG.
-------
Teclado ___________Visor
15.21 _____________15.21
DMS ______________15.35
tan ________________0.2745072421
------
------
REFERÊNCIA:
-----
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. 2ed. São Paulo: FTD, 2005.(Coleção matemática completa)

segunda-feira, 1 de junho de 2009

CURIOSIDADES

Um pouco de uma grande história

Cálculos que hoje aprendemos nas primeiras séries escolares não eram do domínio de todos até bem pouco tempo. No século XVII, na Europa, as operações de dividir e multiplicar eram ensinadas somente nas universidades e com técnicas muito diferentes daquelas que usamos atualmente.
No entanto, a expansão do comércio e a busca de novas terras e mercados deram início ao período das grandes Navegações, que exigiu cálculos mais precisos e rápidos.
O trabalho independente de John Napier, barão escocês, teólogo e matemático, e Jobst Bürgi, matemático suíço e fabricante de instrumentos astronômicos, permitiu simplificar as longas operações de dividir e multiplicar envolvendo tanto números grandes como frações decimais muito pequenas.
Contudo, acredita-se que foi a publicação do livro Arithmetica Integra do matemático alemão Michael Stifel, em 1544, que inspirou o trabalho de Napier e Bürgi. Em seu livro, Stifel comparou as seguintes sequências numéricas:

0 .....1 ......2 .....3 ......4....... 5........6.......7......8........ 9 .........10 ...
1 .....2...... 4 .....8 .....16......32 .....64....128.... 256.... 512..... 1024 ...
Baseando-se nestas seqüências, para calcular 16X64, bastava somar os números correspondentes a 16 e a 64 na linha de cima (4 + 6 = 10). O resultado da multiplicação era o número correspondente a 10 na linha de baixo, ou seja, 1024. Assim, 16 X 64 = 1024.
Multiplicar números da segunda linha se reduzia a somar números da primeira linha.
Simples, não?
Isso valia também para a divisão. Vejamos.
Para calcular 512:32, bastava subtrair os números correspondentes a 512 e a 32 na linha de cima. Como 9 – 5 = 4, o resultado da divisão era o número que correspondia a 4 na linha debaixo, isto é, 16. Daí, 512:32 = 16.
É interessante observar que se ampliarmos essas duas sequências poderemos fazer cálculos de forma muito rápida envolvendo números bem grandes, usando como apoio a adição para as multiplicações e a subtração para as divisões.
Observe coma atenção as duas sequências e tente descobri por que os cálculos funcionam.
Hoje, com o que conhecemos sobre potências, é fácil encontrar uma explicação para a relação entre as sequências:
24 X 26 = 2 4+6 = 210 e 29:25 = 29-5 = 24
Essa linguagem, no entanto, não existia na época. Ela é creditada a René Descartes, francês que a desenvolveu por volta de 1637.


REFERÊNCIA:

SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Matemática. Ensino Médio. Vol 1. 5ª ed. São Paulo, Saraiva, 2005.